ERP e RP: ótimos investimentos para pequenas empresas

Por Adriane Leal B. Filenga
O ERP (Enterprise Resource Planning) é um software que atende de forma integrada as áreas de marketing, vendas, recursos humanos, estoque e financeira de micros e pequenas empresas de vários segmentos. Este sistema de informação integra os dados e processos da organização em um único sistema. Entre seus benefícios, podemos destacar controle de contas a receber e contas a pagar, fluxo periódico de caixa, controle de pedidos de vendas, relatórios e controles de estoque. Ou seja, são várias opções de interesse para o usuário.

Além da comunicação, este é mais um investimento que as pequenas empresas podem ter sem se preocupar em gastar fortunas, pois seu investimento é de aproximadamente 4 mil reais por licença. Além do mais, ele pode atuar em conjunto com as ações de Relações Públicas, pois, dentre seus objetivos, também visa auxiliar o gestor da empresa na interação com seus públicos, neste caso, fornecedores e clientes.

Mas, não podemos nos esquecer de que a implementação deste software requer algumas mudanças em processos e inclusive na cultura da organização. A forma com que a empresa conduz a escolha e a implantação do pacote ERP é crucial para obtenção dos resultados esperados. É muito importante que os usuários do software na empresa estejam envolvidos neste processo de mudança, inclusive participando de treinamentos, pois, se eles são se apropriarem corretamente desta ferramenta, ela não poderá contribuir de forma eficaz. E este é mais um trabalho para as Relações Públicas, o que mostra que é essencial sua participação em todo o processo.

Pudemos ver que o ERP é uma ótima opção de investimento para as pequenas empresas. Mas, vimos também que há vários fatores envolvidos para que sua implementação seja eficaz, ressaltando a importância do trabalho de Relações Públicas, o que inclui planejar a implantação, incentivar a participação dos funcionários em treinamentos, verificar o impacto disso tudo e principalmente estar pronto para ouvir e tirar possíveis dúvidas, críticas e sugestões que possam surgir. Se a empresa conseguir incorporar as RP com seu ERP, com certeza estará investindo no melhor e alcançará o crescimento.

Admirável Mundo Novo da Comunicação


Por Talita Sales


As mudanças que a sociedade vem vivendo nos últimos anos trazem novas demandas às organizações, que são obrigadas a se adaptarem se quiserem garantir sua sobrevivência e crescimento no novo mercado.

Hoje em dia, mais do que nunca, os consumidores estão mais cientes dos seus direitos e cada vez mais interessados na postura das empresas como um todo.
Fazer um produto ou prestar um serviço de qualidade já não basta, é necessário ser social e ambientalmente responsável e ter uma conduta ética em todos os momentos.

O fácil acesso às informações também contribuem para que as organizações prestem ainda mais atenção à suas ações, pois não precisa ser um profissional de comunicação para influenciar as pessoas, basta ter acesso a internet.

Nesse novo contexto, as empresas precisam aprender a dialogar com seus públicos e definir estratégias de comunicação para se aproximar cada vez mais deles. Uma vez que a concorrência é acirrada, as empresas devem achar pontos em comum com seus consumidores, acionistas, funcionários, fornecedores, etc. para que a identificação garanta a fidelidade.

Existem diversos canais de relacionamento que podem ser usados para aproximação da organização com seus grupos de interesse: sites, blogs, redes sociais, anúncios, etc. Mas para cada grupo, existe um meio que funciona melhor e as empresas podem aperfeiçoar seus resultados como um todo se planejarem previamente suas ações em prol dos seus objetivos.

Contar com profissionais que tenham capacidade de analisar o cenário e uma formação multidisciplinar podem fazer toda a diferença para as grandes, médias e pequenas organizações. Não é preciso investir milhões em Comunicação, mas deixar de lado essa área na sociedade de hoje é perder oportunidades ou, pior, colocar em risco o desempenho da empresa.


Fonte:
Capítulo 1 do livro “O que é comunicação estratégica nas organizações? das autoras: Ivone de Lourdes Oliveira e Maria Aparecida de Paula

Relacionamento com o Consumidor

Por Kelly Fusteros


Toda organização preza um bom relacionamento com seu cliente – final, pois este gera a maior parcela de renda de uma organização. Manter uma parceria ética e transparente é primordial para o crescimento organizacional.

A partir da criação da lei do consumidor em 1990, aumentaram as preocupações das organizações com as informações transmitidas e as campanhas publicitárias.
Cabe ao Relações Públicas trabalha para que o canal de comunicação entre ambos esteja sempre aberto e acessível. Seu objetivo deve ser divulgar a organização, seus produtos e serviços aos consumidores, despertar o interesse do consumidor para as realizações e produtos da organização, saber a opinião destes para com a imagem organizacional e sobre os produtos, pois sua opinião pode favorecer na criação e melhoria de aspectos imagináveis à organização.

Esta aliança deve ser forte o bastante para oferecer apoio e resistir a possíveis crises pelas quais a organização e seus produtos/serviços possam enfrentar.

O RP pode desenvolver algumas ações como um programa de visitas para que este público de interesse possa conhecer melhor a organização; eventos com a função de aproximação, distribuição de materiais informativos como revistas e jornais, canais como SAC para receber as críticas e elogios; como também ações on-line: site, blog, SAC virtual, vídeos institucionais.

Portanto, o profissional precisa realizar ações estratégicas que melhor condiz com o perfil do consumidor e com o do produto para firmar uma relação sincera e duradoura.

Responsabilidade Social: Percepções e Contrapontos




Por Simone Queiroga


A responsabilidade social presente atualmente na lógica das empresas tem a ver com meio ecológico e social. Por exemplo, descreve a preocupação relativa de certas empresas com ambiente, com desenvolvimento auto-sustentável - após uma extração na natureza promove uma reposição do que foi tirado, sem prejudicar o meio ambiente.

No sentido mais amplo, a empresa extrapola nas ações sociais obrigatórias. Há uma filosofia administrativa que englobam todas as políticas, comportamentos e ações da organização com seus públicos – pautados pelo respeito, ética e transparência. Essa perspectiva de responsabilidade supera as contradições inerentes as ações de caridade, do assistencialismo imediato, das ações pontuadas. Nesse caso, não é filantropia, pois abarca toda a sociedade com ações de interesse público – e não somente dos funcionários.

Em outro sentido, a responsabilidade social refere-se como conjunto de estratégias que pretende fazer com que a empresa se mostre interessada em ajudar a sociedade a crescer em diversos aspectos. Basicamente se trata de uma estratégica para promover o lado institucional. Em que as metas da empresa se objetivam da responsabilidade de mostrar para sociedade que é politicamente correta.

Basseada nas teorias de Maurício Tragtenberg, verifico que as empresas assumem essa condição: passam a ser caracterizada como a empresa cidadã, com responsabilidade social; discute internamente procedimentos éticos. Em certos casos, essa atitude de que a empresa tem que ser solidária camufla os seus reais interesses - atrás da tal máscara solidária temos um discurso distorcido de responsabilidade social.

Todos os públicos da organização devem participar dessa dinâmica responsável - a dinâmica do laço de confiança entre a organização e os seus vários grupos de interesse. Além de se sensibilizarem pelos projetos sociais das organizações, devem também transmitir essa sensibilidade para outras conjunturas sociais. A fim de potencializar o caráter solidário da empresa.

A empresa apresenta a atitude de assistência para as pessoas, como uma imagem para fora, para com isso, atingir a sensibilidade. Uma atitude acompanhada por discursos persuasivos. Além disso, os discursos dessas grandes empresas ou corporações detêm um poder de influência, de estar presente constantemente em nosso cotidiano. Esse poder de influência está presentes nos logotipos, frases, símbolos, slogans, etc. De uma forma geral a propaganda é muito pesada – descreve o apelo ao “sensível”.

O indivíduo é bombardeado por uma carga incrível de mensagens e informações, pronunciada pela televisão, internet e outros meios de comunicação. No entanto, o indivíduo não assimila claramente a dimensão das reais circunstâncias do projeto social desenvolvido. Não é tão perceptível a coerência das representações/ações de fora (imagem) com a representações/ações interna (identidade) da organização. A imagem da empresa – aquilo que se transmite - deve ser correspondente com a sua identidade - aquilo que ela é de fato.

Nessa medida, observamos a importância de realizar as relações públicas de maneira efetiva, de desenvolver uma responsabilidade social coerente, sempre de acordo com o contexto social e com as políticas da organização – projetos focados aos valores da organização e aos princípios éticos da sociedade. E só posteriormente, divulgar as ações sociais promovidas.

Portanto, a empresa tem que contextualizar a responsabilidade social, mostrar o que realmente faz. Caso contrário, pode correr riscos, perda de credibilidade. E ao mesmo tempo, não alcança a boa vontade da sociedade. Outra coisa, realizar ações de forma superficial, sem fundamentação prática, não agrega valor nenhum a organização. Apenas gera implicações no processo de sensibilização dos públicos e no desenvolvimento de sua identidade.

TRAGTENBERG, Maurício. Administração, poder e ideologia. São Paulo: Moraes, 1980.

Assessoria de imprensa x Relacionamento com a imprensa




Por Juliana Camargo
É de conhecimento geral, que a imprensa tem o poder de construir ou destruir a reputação de uma organização, por isso cada vez mais as empresas tem investido no treinamento de porta-vozes para coletivas e entrevistas em geral.

A relação entre organização-imprensa deve transcender os press releases enviados eventualmente, segundo Nemércio Nogueira no artigo “Além da Assessoria de Imprensa”, é necessário criar um relacionamento com a imprensa (media relations), adquirindo um caráter estratégico e complexo, se encaixando perfeitamente na atividade de Relações Públicas.

Ainda segundo o autor, agora no artigo “Agregando Valor com a Imprensa”, a empresa que investe em Relações Públicas, inclusive com a imprensa, conhecendo o meio em que a notícia é produzida, os formadores de opinião, os jornalistas especializados no ramo em que ela atua, etc, estará mais preparada para lidar com possíveis crises.

Para que os benefícios, como credibilidade com a imprensa, geração de mídia espontânea, apoio direto ou indireto às vendas, sejam duradouros, é necessário também o investimento permanente por parte da organização, com ações e programas de Relações Públicas voltados especialmente para esse público.
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